Linfoma não-hodgkin

Linfoma não-hodgkin

Atualizado em 01/09/2024

Fatos sobre a doença

O Linfoma Não-Hodgkin (LNH) é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático e compreende mais de 50 neoplasias diferentes com origem nas células brancas do sangue, chamadas linfócitos. Pode se manifestar nos nódulos linfáticos, órgãos linfáticos ou tecido linfático extranodal. Ocorre em crianças, adolescentes e adultos. De modo geral, o LNH torna-se mais comum à medida que as pessoas envelhecem.

Mundialmente, em 2020, foram estimados 544 mil casos novos de LNH, correspondendo a 2,8% de todos os tipos de câncer. Entre os homens, foram estimados 304 mil casos e entre as mulheres ocorreram 240 mil casos. Já para o Brasil, o número estimado de casos novos é de 12.040 casos, sendo 6.420 casos em homens e 5.620 casos em mulheres, para cada ano do triênio de 2023 a 2025. No Brasil, em 2020, ocorreram 4.357 óbitos por LNH (2,06 por 100 mil).

Entre os principais fatores de risco, estão sistema imune comprometido em consequência de doenças genéticas hereditárias, transplante de órgãos, doenças autoimunes ou infecção pelo HIV, uso de drogas imunossupressoras, presença do vírus Epstein-Barr (EBV), do vírus linfotrópico de células-T humanas do tipo 1 (HTLV-1), ou da bactéria Helicobacter pylori. Ter parentes de primeiro grau com linfoma aumenta o risco de desenvolver a doença. Os riscos ocupacionais e ambientais estão associados à exposição a substâncias químicas (pesticidas, benzeno), radiação ionizante e radiação ultravioleta.

Para saber mais, acesse o Portal Oncoguia.

12.040 novos casos são estimados por ano no Brasil

PERFIL DO PACIENTE

Características
70.6%
dos pacientes iniciaram seus tratamentos acima
50anos
Ver gráfico completo
Pacientes Ativos Atualmente existem 5081 pacientes que realizaram quimioterapia ou radioterapia nos últimos 3 meses Ver gráfico completo

TRATAMENTO

50.9% iniciaram o tratamento acima de 60 dias nos últimos 3 anos
Lei dos 60 dias

A Lei nº 12.732/12 (em vigor desde 23/05/2013) estabeleceu que o primeiro tratamento oncológico no sus deve se iniciar no prazo máximo de 60 dias a partir da assinatura do laudo patológico ou em prazo menor conforme necessidade terapêutica do caso registrada no prontuário do paciente.

Ver gráfico completo
47.5% iniciaram o tratamento em estadiamento avançado nos últimos 3 anos
Estadiamento

O estadiamento é a forma para determinar a localização e a extensão da doença no organismo de um paciente no momento do diagnóstico. É necessário conhecer o estágio do câncer para poder definir as melhores opções de tratamento, além de ser um importante fator para avaliar os resultados do tratamento. Aqui, separamos os casos entre estágios iniciais (1 e 2) e estágios avançados (3 e 4).

Ver gráfico completo
Qual o primeiro tratamento realizado? 62.0% dos pacientes realizaram como primeiro tratamento a 2 Ver gráfico completo
Qual a necessidade de deslocamento para tratamento?
57.7% pacientes precisaram se deslocar além do seu município de residência
2.7% precisaram se deslocar para outros Estados
Quanto custa para o Ministério da Saúde? 52.99milhões foram reembolsados para gestores e estabelecimentos em média por ano para tratamento de quimioterapia e radioterapia Ver gráfico completo