Fatos sobre a doença

Existem vários tipos de câncer de mama, sendo a maioria carcinomas, que são tumores que começam nas células epiteliais que revestem órgãos e tecidos do corpo. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

Mundialmente, em 2020, ocorreram cerca de 2,3 milhões de casos novos, equivalente a 24,5% de todos os cânceres em mulheres, excluído de pele não melanoma. Já para o Brasil, o número estimado de casos novos é de 73.610 casos, para cada ano do triênio de 2023 a 2025. O câncer de mama feminino é o mais incidente no país e em todas as regiões brasileiras. No Brasil, em 2020, ocorreram 17.825 óbitos, equivalente a um risco de 16,47 mortes por 100 mil mulheres.

O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores aumentam o risco da doença, podendo ser fatores ambientais e comportamentais, fatores da história reprodutiva e hormonal e/ou fatores genéticos e hereditários.

Para saber mais, acesse o Portal Oncoguia.

11,7% do total de novos casos no mundo

PERFIL DO PACIENTE

Características
68.5%
dos pacientes iniciaram seus tratamentos acima
50anos
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Pacientes Ativos Atualmente existem 202790 pacientes que realizaram quimioterapia ou radioterapia nos últimos 3 meses Ver gráfico completo
9.9% dos pacientes são HER-2+
Pacientes her-2 positivo (2024)

HER-2 é uma proteína na parte externa das células mamárias que promove o seu crescimento. As células cancerígenas com níveis mais elevados que o normal de HER-2 são denominadas HER-2+. Esses cânceres tendem a crescer e se disseminar mais rapidamente do que outros tipos de câncer de mama, mas são muito mais propensos a responder ao tratamento com medicamentos específicos que têm como alvo a proteína HER-2.

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TRATAMENTO

68.2% iniciaram o tratamento acima de 60 dias nos últimos 3 anos
Lei dos 60 dias

A Lei nº 12.732/12 (em vigor desde 23/05/2013) estabeleceu que o primeiro tratamento oncológico no sus deve se iniciar no prazo máximo de 60 dias a partir da assinatura do laudo patológico ou em prazo menor conforme necessidade terapêutica do caso registrada no prontuário do paciente.

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54.5% iniciaram o tratamento em estadiamento avançado nos últimos 3 anos
Estadiamento

O estadiamento é a forma para determinar a localização e a extensão da doença no organismo de um paciente no momento do diagnóstico. É necessário conhecer o estágio do câncer para poder definir as melhores opções de tratamento, além de ser um importante fator para avaliar os resultados do tratamento. Aqui, separamos os casos entre estágios iniciais (1 e 2) e estágios avançados (3 e 4).

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Qual o primeiro tratamento realizado? 51.5% dos pacientes realizaram como primeiro tratamento a 2 Ver gráfico completo
Qual a necessidade de deslocamento para tratamento?
55.2% pacientes precisaram se deslocar além do seu município de residência
2.6% precisaram se deslocar para outros Estados
Quanto custa para o Ministério da Saúde? 591.32milhões foram reembolsados para gestores e estabelecimentos em média por ano para tratamento de quimioterapia e radioterapia Ver gráfico completo

DIAGNÓSTICO

Em 2024 foram realizados 56869 de biópsias para câncer de mama na população brasileira Ver gráfico completo
90.9% dos exames foram para rastreamento
Mamografias

A mamografia de rastreamento, ou de rotina, é o exame que é feito em mulheres que não tem nenhuma queixa, mas fazem periodicamente com a finalidade de, eventualmente, encontrar alguma alteração ou lesões cancerígenas. A mamografia diagnóstica é motivada por alguma alteração, sinal de lesão e/ou sintoma que a mulher tenha, pode ser caroço, ondulação, alteração no pigmento da pele e outras anomalias que não seguem o padrão normal da mama ou do mamilo daquela paciente.

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10.58% é a cobertura em 2024
Cobertura de mamografia

O rastreamento do câncer de mama é uma estratégia que deve ser dirigida às mulheres na faixa etária e periodicidade em que há evidência conclusiva sobre redução da mortalidade por câncer de mama e na qual o balanço entre benefícios e danos à saúde dessa prática é mais favorável. Os potenciais benefícios do rastreamento bienal com mamografia em mulheres de 50 a 69 anos são o melhor prognóstico da doença, com tratamento mais efetivo e menor morbidade associada.

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