Fígado

Fígado

Atualizado em 01/09/2024

Fatos sobre a doença

O câncer de fígado pode se desenvolver de diferentes formas, sendo a mais comum delas o carcinoma hepatocelular (ou hepatocarcinoma), ou seja, acometendo o tecido que reveste o fígado. Este tipo de câncer pode começar como um tumor único ou surgir como múltiplos nódulos pequenos por todo o fígado, situação frequente em pessoas com cirrose hepática.

Mundialmente estima-se que em 2020 tenham ocorrido 906 mil casos novos de câncer de fígado (4,7% do total), correspondendo ao sétimo mais frequente entre todos os tipos de câncer. O número estimado de casos novos de câncer de fígado para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 10.700 casos, correspondendo ao risco estimado de 4,95 casos por 100 mil habitantes, é o 15° tipo de câncer mais incidente (sem considerar os tumores de pele não melanoma). No Brasil, em 2020, ocorreram 10.764 óbitos por câncer de fígado (5,08 por 100 mil).

A maioria dos casos de câncer de fígado ocorre em razão das infecções pelos vírus das hepatites B e C ou por doenças metabólicas, como acúmulo de gordura no fígado (esteatose) e diabetes tipo 2. Outros fatores de risco incluem consumo de bebida alcoólica, tabagismo, e obesidade.

Para saber mais, acesse o Portal Oncoguia.

6° que mais mata no Brasil

PERFIL DO PACIENTE

Características
83.9%
dos pacientes iniciaram seus tratamentos acima
50anos
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Pacientes Ativos Atualmente existem 1092 pacientes que realizaram quimioterapia ou radioterapia nos últimos 3 meses Ver gráfico completo
27.5% apresentaram hábitos de consumo
Hábito de consumo de bebida alcóolica e o Câncer

O consumo de álcool pode aumentar o risco de alguns tipos de câncer como o de boca, garganta, esôfago, laringe, fígado e mama. O risco é diretamente proporcional à quantidade de álcool consumida. Esse risco é ainda maior para aquelas pessoas que bebem e fumam concomitantemente. O consumo prolongado de álcool está associado a um risco duas vezes maior de dois tipos de câncer no fígado

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TRATAMENTO

58.6% iniciaram o tratamento acima de 60 dias nos últimos 3 anos
Lei dos 60 dias

A Lei nº 12.732/12 (em vigor desde 23/05/2013) estabeleceu que o primeiro tratamento oncológico no sus deve se iniciar no prazo máximo de 60 dias a partir da assinatura do laudo patológico ou em prazo menor conforme necessidade terapêutica do caso registrada no prontuário do paciente.

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87.1% iniciaram o tratamento em estadiamento avançado nos últimos 3 anos
Estadiamento

O estadiamento é a forma para determinar a localização e a extensão da doença no organismo de um paciente no momento do diagnóstico. É necessário conhecer o estágio do câncer para poder definir as melhores opções de tratamento, além de ser um importante fator para avaliar os resultados do tratamento. Aqui, separamos os casos entre estágios iniciais (1 e 2) e estágios avançados (3 e 4).

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Qual o primeiro tratamento realizado? 48.6% dos pacientes realizaram como primeiro tratamento a 5 Ver gráfico completo
Qual a necessidade de deslocamento para tratamento?
52.8% pacientes precisaram se deslocar além do seu município de residência
3.4% precisaram se deslocar para outros Estados
Quanto custa para o Ministério da Saúde? 2.59milhões foram reembolsados para gestores e estabelecimentos em média por ano para tratamento de quimioterapia e radioterapia Ver gráfico completo

DIAGNÓSTICO

Em 2024 foram realizados 75 de biópsias para o fígado com hipótese de câncer de fígado na população brasileira Ver gráfico completo